segunda-feira, 15 de março de 2010

2ºA - O manifesto do aluno

1. Leia o texto com atenção.
Eu axo q os alunos n devem d xumbar qd n vam á escola. Pq o aluno tb tem direitos e se n vai á escola latrá os seus motivos pq isto tb é perciço ver qá razões qd um aluno não vai á escola. Primeiros a peçoa n se sente motivada pq axa q a escola e a iducação estam uma beca sobre alurizadas.
Valáver, o q é q intereça aum bacano se o quelima de trásosmontes é munto montanhoso? ou se a icuação é exdrúxula ou alcalina? ou cuantas estrofes tem um cuadrado? Ou se um ângulo é paleolítico ou espongiforme? Hã? E ópois os setores ainda xutam preguntas parvas tipo cuantos cantos tem “os lesiades”, q é um livro xato e q n foi escrevido c/ palavras normais mas q no aspequeto é como outro qq e só pode ter 4 cantos como os outros, daaaah.
Ás vezes o pipol ainda tenta tar cós abanos em on, mas os bitaites dos profes até dam gomitos e a malta re-sentesse, outro dia arrotou q os jovens n tem abitos de leitura e q a malta n sabemos ler nem escrever e a sorte do gimbras foi q ele h-xoce bué da rápido e só o “garra de lin-chao” é q conceguiu assertar lhe com um sapato. Atão agora aviamos de ler tudo qt é livro desde o Camóes até á idade média e por aí fora, ques ver??? O pipol tem é q aprender cenas q interessam como na minha escola q á um curço de otelaria e a malta aprendemos a fazer lã pereias e ovos móis e piças de xicolate q são assim tipo as pecialidades da rejião e ópois pudemos ganhar um gravetame do camandro. Ah poizé. tarei a inzajerar?

In SÓ RIR, Revista de Humor. Ano 3. Nº 35. Novembro de 2009.

2. Defina as seguintes sequências de letras.
- Xumbar.
- Alurizada.
- Bacano.
- Bué.
- Abanos.
- Lã pereias.
- Gravetame.
- Camandro.

3. Responda às perguntas conforme o texto.
- Qual é a opinião do autor a propósito da consideração que geralmente merece o ensino?
- Em que se diferencia “Os Lusíadas” dos outros livros?
- Podemos afirmar que a atitude dos alunos é sempre de indiferença? Justifique.
- O que é que provocou a fúria desenfreada dos estudantes?
- Qual é a solução do autor para evitar toda essa atitude negativa dos alunos?

4. Reescreva agora o seguinte trecho tendo em conta as regras de correção. Faça, também as alterações pertinentes de forma a tornar o texto bem compreensível.
E ópois os setores ainda xutam preguntas parvas tipo cuantos cantos tem “os lesiades”, q é um livro xato e q n foi escrevido c/ palavras normais mas q no aspequeto é como outro qq e só pode ter 4 cantos como os outros, daaaah.
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sexta-feira, 12 de março de 2010

1ºB - Rafael Bordalo Pinheiro

1. Leia o texto com atenção.
Nasceu Rafael Augusto Prostes Bordalo Pinheiro, filho de Manuel Maria Bordalo Pinheiro e D. Maria Augusta do Ó Carvalho Prostes, em Lisboa e a 21 de Março de 1846 no seio duma família de artistas, o que lhe confeiru, desde cedo, o gosto pelas artes. Em 1860 inscreveu-se no Conservatório e posteriormente matriculou-se sucessivamente na Academia de Belas Artes, no Curso Superior de Letras e na Escola de Arte Dramática, para logo de seguida desistir. Estreou-se no Teatro Garrett embora nunca tenha vindo a fazer carreira como actor.
Em 1863, o pai arranjou-lhe um lugar na Câmara dos Pares, onde acabou por descobrir a sua verdadeira vocação, derivado das intrigas políticas dos bastidores. Três anos depois, em 1866, desposou Elvira Ferreira de Almeida e no ano seguinte veiu ao mundo o seu filho Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro.
Procurou o ganha-pão como artista plástico com composições realistas apresentando pela primeira vez trabalhos seus em 1868 na exposição promovida pela Sociedade Promotora de Belas-Artes, onde apresentou oito aguarelas inspiradas nos costumes e tipos populares, com preferência pelos campinos de trajes vistosos. Em 1871 recebeu um prémio na Exposição Internacional de Madrid. Paralelamente foi desenvolvendo a sua faceta de ilustrador e decorador.
Rafael Bordalo Pinheiro deixou um legado iconográfico verdadeiramente notável, tendo produzido dezenas de litografias. Compôs inúmeros desenhos para almanaques, anúncios e revistas estrangeiras como El Mundo Cómico, Ilustrated London News, Ilustración Española y Americana, L'Univers Illustré e El Bazar. Fez desenhos em álbuns de senhoras, foi o autor de capas e de centenas de ilustrações em livros, e em folhas soltas deixou portraits-charge de diversas personalidades. Começou a fazer caricatura por brincadeira como aconteceu nas paredes dos claustros do edifício onde dava aulas o Professor Jaime Moniz, onde apareceram, desenhados a ponta de charuto, as caricaturas dos mestres. Mas é a partir do êxito alcançado pel'O Dente da Baronesa (1870), folha de propaganda a uma comédia em 3 actos de Teixeira de Vasconcelos, que Bordalo entra definitivamente para a cena do humorismo gráfico.
Dotado de um grande sentido de humor mas também de uma crítica social bastante apurada e sempre em cima do acontecimento, caricaturou todas as personalidades de relevo da política, da Igreja e da cultura da sociedade portuguesa. Apesar da crítica demolidora de muitos dos seus desenhos, as suas características pessoais e artísticas cedo conquistaram a admiração e o respeito público que tiveram expressão notória num grande jantar em sua homenagem realizado na sala do Teatro Nacional D. Maria II, em 6 de Junho de 1903 que, de forma inédita, congregou à mesma mesa praticamente todas as figuras que o artista tinha caricaturado.
Na sua figura mais popular, o Zé Povinho, conseguiu projectar a imagem do povo português de uma forma simples mas simultaneamente fabulosa, atribuindo um rosto ao país. O Zé Povinho continua ainda hoje a ser retratado e utilizado por diversos caricaturistas para revelar de uma forma humorística os podres da sociedade.
Faleceu a 23 de Janeiro de 1905 em Lisboa, no nº 28 da rua da Abegoaria – actual Largo Raphael Bordalo Pinheiro – no Chiado, freguesia do Sacramento, em Lisboa.
Fonte: http://pt.wikipedia.org (Adaptado)
2. Defina os seguintes termos.
- Conferir.
- Campino.
- Desenhar.
- Charuto.
- Cena.
- Ganha-pão.
- Abegoaria.

3. Responda às perguntas conforme o texto.
- O que é que supôs para Bordalo Pinheiro o facto de nascer numa família de artistas?
- Onde veio a saber Bordalo Pinheiro da sua verdadeira vocação?
- Que figura típicamente ribatejana foi inspiração das aguarelas?
- Refira os tipos de publicações ilustradas por Bordalo Pinheiro.
- Que publicação valeu a Bordalo Pinheiro a sua consolidação como grafista do humor?
- Que duas grandes qualidades ostentava Bordalo Pinheiro?
- O jantar de homenagem a Bordalo Pinheiro foi um tanto caricato. Porquê?
- Quem é o Zé Povinho?

4. Como o próprio Rafael Bordalo Pinheiro, todos os nascidos em Lisboa são conhecidos pelo gentílico de lisboetas. Identifique, então os gentílicos nas suas flexões de masculino e feminino das seguintes cidades, regiões ou estados.
- Bragança.
- Covilhã.
- Coimbra.
- Castelo Branco.
- Beja.
- Minho.
- Alentejo.
- Algarve.
- Açores.
- Canadá.
- Noruega.
- São Tomé e Príncipe.
- Angola.
- Moçambique.
- Timor.

5. Procure informação sobre o Zé Povinho e escreva-lhe uma possível biografia utilizando os tempos verbais mais adequados.
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2ºB - Emigração dos Capelinhos

1. Leia o texto com atenção.
Durante vários séculos, a emigração havia-se sistematicamente constituído numa das soluções preferidas e mais apetecíveis para resolver as dificuldades económicas e para a manter a estabilidade numérica populacional. Os constrangimentos impostos em relação à emigração para o Brasil e para os EUA tiveram um impacto nefasto primordialmente nos Açores, que experimentaram um crescimento populacional incomportável para os recursos económicos e a escassez de terrenos agrícolas de que dispunham. Sem capacidade de escoamento, a população dos Açores aumentou de 232.000 habitantes em 1920 para cerca de 328.000 em 1960. Este aumento populacional, agravado pelo isolamento e abandono a que o arquipélago tinha sido votado pela administração central portuguesa, sob a liderança de Salazar, e pelas consequências inevitáveis da Segunda Guerra Mundial, tornavam as condições sócio-económicas de vida nos Açores insuportáveis. Na década de 1950, os EUA suavizaram a legislação anti-imigratória vigente com a lei Walter-Mc Carren, alargando a admissão de imigrantes não abrangidos por quotas. É também neste contexto de uma maior receptividade à emigração europeia que acontece, em 1957, a erupção vulcânica dos Capelinhos, na ilha do Faial. A sensibilização dos políticos americanos aliada ao possível aumento de popularidade que tal facto de solidariedade poderia trazer a esses mesmos políticos levaram à rápida aprovação, em 1958, de medidas de emergência que desbloquearam as restrições vigentes para a concessão de 1500 vistos especiais, supra quota – “Azorean Refugee Act” – para chefes de família originários do Faial que emigrassem até 30 de Junho de 1960. Esta proposta de lei especial foi apresentada pelos senadores John F. Kennedy e John Orlando Pastore. Posteriormente, novas iniciativas legislativas dos Estados Unidos, respectivamente em 1962 e 1965, alargaram e aboliam as restrictivas quotas de emigração para os países do sul da Europa, incluindo Portugal a quem foi atribuído o número de 8.719 vistos, apenas no ano de 1965. Este conjunto de circunstâncias e acontecimentos marcariam o início de um dos mais intensos períodos de emigração portuguesa para os EUA, e originariam o maior êxodo da população açoriana num período inferior a duas décadas. Indubitavelmente, o regime de excepção estabelecido para a emigração dos sinistrados da erupção vulcânica dos Capelinhos, pela expressividade dos números e pelo dramatismo da situação, marcou a génese deste novo ciclo migratório de Portugal para os EUA. Por essa razão, esta onda de emigração dos anos 60 a 80, é também denominada por “Emigração dos Capelinhos”, embora talvez não passe de uma feliz coincidência. Simultaneamente, com as contratações laborais de 1953, a emigração portuguesa, particularmente dos Açores, para o Canadá também toma proporções notáveis, atingindo nas duas décadas seguintes números próximos daqueles que se verificaram para os Estados Unidos. Neste período de aproximadamente 20 anos, os Açores perderam mais de um terço da sua população para os Estados Unidos e Canadá.
Não existe qualquer Estado em que os portugueses não estejam presentes, embora que em números muito reduzidos. Deste jeito, o Comité para as comemorações dos 50 anos doa Capelinhos na Califórnia tomaram a iniciativa de preparar a edição de uma publicação de luxo, intitulada: CAPELINHOS: A Volcano of Synergies-Azorean Emigration to America, para documentar essa onda de emigração.
2. Defina os seguintes termos.
- Constrangimento.
- Escoamento.
- Abrangido.
- Isolamento.
- Alargar.
- Terço.
- Atingir.

3. Responda com verdadeiro ou falso e justifique só as respostas falsas. - A emigração começoua ser vista como uma solução depois dos Capelinhos.
- O veto à emigração quer para o Brasil quer para os EUA teve drásticas consequências para as populações insulares.
- A agricultura açoreana é ainda hoje o motor da economia grças à disponibilidade de grandes estenções de terreno cultivável.
- A sensibilização dos políticos americanos provinha dum acto altruísta.
- Nos anos 60 novas políticas restrictivas dificultaram a emigração aos EUA.
- "Emigração dos Capelinhos" refere os fluxos migratórios ocorridos até os anos 60.
- Hoje em dia há portugueses espalhados por todos os EUA.

4. A palavra terço tem dois significados: a terceira parte de um todo e, comummente, a sequência de contas ligadas por um fio que se utilizada para rezar o rosário. Assim sendo, refira agora as diferentes significações das seguintes palavras.
- Cabeça.
- Capital.
- Estado.
- Exemplar.
- Impressão.
- Provar.
- Reparar.

5. Redija um breve texto aproveitando o seguinte começo: Se eu tivesse que emigrar...
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1NI - Vulcão dos Capelinhos

1. Leia o texto com atenção.
Na madrugada do dia 27 de Setembro de 1957, com a terra balançando continuadamente, os "vigias da baleia" do Costado da Nau, a escassos metros acima do Farol dos Capelinhos, notaram o oceano revolto a meia milha da costa, para os lados de oeste. Assustados, desceram ao farol, alertaram os faroleiros e os seus companheiros de baleação, no porto do Comprido. Não era baleia, nem cachalote nem outro bicho qualquer – o mar entrava em ebulição e havia cheiros fétidos! Alertaram-se as autoridades e lanchas e botes baleeiros zarparam para o porto do Castelo Branco. As famílias fizeram trouxas e foram juntar-se aos baleeiros.
Às 7 horas o oceano já fumegava abundantemente e às 8 horas surgiram as primeiras cinzas, como jactos de criptoméria. Assim começou a fase submarina do Vulcão dos Capelinhos. Horas mais tarde apareceram outras 3 chaminés, num total de 4. Ao fim do dia havia uma coluna de vapor com mais de 4 Km de altura, visível de todas as ilhas centrais.
No início de Outubro as cinzas eram tão volumosas que se gerou uma ilhota, em feitio de ferradura, com entrada do mar virada a sudoeste – passou a chamar-se a Ilha Nova. Quando o vento rodava para oeste as cinzas caíram no Faial e destruíram tudo o que era vegetação. E com o tempo começaram a cobrir casas, quintais, pastos e caminhos.
Entre 29 e 30 de Outubro a primeira Ilha Nova desapareceu mas a actividade reactivou-se em inícios de Novembro repetindo-se o fenómeno anterior dando assim lugar à 2.ª Ilha Nova. Até então os cientistas ignoravam que, em tal tipo eruptivo, existiam amplos deslocamentos do fundo do mar. Foi a primeira lição dos Capelinhos…
Em Novembro a ilhota ligou-se aos antigos ilhéus dos Capelinhos e daí surgiu um istmo até à ilha do Faial, prolongando-a. Logo no dia 16 de Dezembro, perante o espanto de muitos curiosos, em vez de cinzas o Vulcão dos Capelinhos passou a lançar exuberantes repuxos de basalto fundido.
Nos fins de Dezembro regressou a fase de cinzas e uma vez ou outra observaram-se sinais de lava, especialmente ao longo de crateras alinhadas. A terra tremia continuadamente – era o tremor vulcânico, fenómenos explicado pelos cientistas que, entretanto, foram chegando dos quatro cantos do mundo.
Durante o primeiro trimestre de 1958 predominaram os episódios de actividade submarina com emissão de jactos de cinzas cipressóides, pontiagudos, alguns impressionantemente altos e volumosos. Quando o vento rondava a oeste, na ilha do Faial era uma desgraça. As cinzas chegaram à cidade da Horta e o cheiro a enxofre invadia todo e qualquer lugar.
No dia 24 de Outubro de 1958, sem aviso prévio, ocorreram as derradeiras explosões strombolianas de bagacinas avermelhadas. No dia 25 iniciou-se o processo de desgasificação, de arrefecimento e de erosão que perdura até aos tempos actuais.
Após quase 50 anos a "terra-nova" dos Capelinhos, atacada por invernias de diversas intensidades e cadências, encontra-se substancialmente reduzida mas ainda será por alguns anos um ex-libris faialense para visitantes e para cientistas que observam no interior dos vulcões em destruição erosiva explicações de fenomenologias das fases activas.
Fonte: http://www.meteopt.com (adaptado)
2. Defina os seguintes termos.
- Baleação.
- Trouxa.
- Fumegar.
- Jacto.
- Feitio.
- Volumoso.
- Repuxo.
- Enxofre.
- Bagacina.
- Invernia.

3. Responda com verdadeiro ou falso e justifique as respostas falsas.
- Antes da erupção advertiram-se já anomalias nas águas oceânicas.
- Na madrugada de dia avistaram-se muitas baleias.
- Este vulcão foi inicialmente submarino.
- As cinzas expelidas pelo vulcão serviram para adubar as terras.
- Os cientistas não encontraram neste vulcão nenhum traço particularizante.
- Os cientistas chegados ao local apresentavam variadíssimas nacionalidades.
- Um dos grandes problemas adicionais era o mau cheiro.
- Poucos anos depois cessou a actividade vulcânica nos Capelinhos.

4. O adejctivo Avermelhado significa "um tanto vermelho". Pense agora noutras cores e refira os correspondentes adjectivos que significam a tendencialidade da cor em questão numa dada superfície. Reconheça, também, qual a regra comum para a formação do dito adjectivo.

5. Redija brevemente um texto contando o que teria feito no caso de ter vivido na zona afectada aquando da erupção do vulcão.
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quarta-feira, 10 de março de 2010

O PREÇO CERTO em Elvas

O concurso da RTP “O Preço Certo”, apresentado por Fernando Mendes, vai realizar um grande espectáculo comemorativo do programa número 1500, no Coliseu José Rondão Almeida, no próximo dia 20, sábado, às 21.30 horas (nove e meia da noite). A entrada do público é gratuita, mas cada espectador tem de levar um bilhete, para controlo da lotação da sala e localização do público.
Os moradores em Elvas devem levantar os bilhetes no Posto de Turismo, na Praça da República, em distribuição a partir de 10 de Março. Para os moradores das Freguesias rurais do Concelho pede-se que:
- se inscrevam na Junta de Freguesia da sua residência até dia 16, terça-feira; - no momento da inscrição, indiquem se necessitam de transporte gratuito para o coliseu, em autocarro da Câmara Municipal na noite de dia 20.
- levantem o bilhete de entrada nos dias 18 e 19, quinta e sexta-feira, na Junta de Freguesia.
A Câmara Municipal de Elvas confia numa forte presença da população do Concelho para criar um grande ambiente, no coliseu, na noite deste espectáculo, para comemorar oito anos de vida de um programa líder de audiência, no seu horário de emissão.
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Exposição SUROESTE

Na próxima quinta-feira, dia 11 de Março, pelas 20h00, o Presidente da Junta de Extramadura inaugurará no Museu Extremenho e Ibero-americano de Arte Contemporânea MEIAC a exposição SUROESTE: relações literárias e artísticas entre Espanha e Portugal.
Organizada pelo próprio MEIAC e pela Sociedade Estatal de Comemorações Culturais (SECC) reúne quase 400 peças, e pretende oferecer um panorama geral multidisciplinar do curso da modernidade em Portugal e Espanha, privilegiando especialmente os elementos de contacto directo entre autores dos dois países e mostrando numeroso material inédito. Trás o seu passo pelo MEIAC, a mostra poderá ver-se em Lisboa e outras cidades da Península.Entre 1890 (data que marca a chegada a Portugal do Simbolismo literário) e 1936 (ano do início da Guerra Civil espanhola), a vida cultural da Península Ibérica vive um período de uma intensa relação entre escritores e artistas plásticos de ambos países. Falamos do tempo da modernidade literária, no que os criadores buscavam afanosamente perseguir o fantasma de “o novo” em todas as suas criações, semeando as bases da arte de vanguarda que se estenderá por todo o século XX. Simbolistas, modernistas e vanguardistas criam uma rede de relações praticamente desconhecida ainda hoje em muitos dos seus aspectos, e que converte a Península Ibérica num tabuleiro de jogo cosmopolita e plenamente moderno.
A exposição SUROESTE articula-se en três secções fundamentais (Simbolismo⁄Modernismo; Vanguarda Histórica e Geração do 27⁄Segunda vanguarda), tomando as referências de seis escritores (Eugénio de Castro, Miguel de Unamuno, Teixeira de Pascoaes, Fernando Pessoa, Ramón Gómez de la Serna e José de Almada Negreiros) como centro de um universo artístico sobre o que gravitam pintores, ilustradores, fotógrafos, traductores, editores e jornalistas da época.
SUROESTE é um retrato inédito dos contactos estabelecidos entre muitas das personagens fundamentais da cultura do momento em Espanha e Portugal, sem perder de vista a actividade de um numeroso grupo de escritores esquecidos pelos cânones literários.
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