segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Vale mais uma imagem...

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É de caras

Falar das relações ibéricas nos últimos tempos é sinónimo de TGV, Plataforma Logística, maternidades, invasão económica ou inclusão do português/espanhol no currículo escolar. E eis que a agenda de cooperação luso-espanhola abrange – e felizmente que assim é – todo um leque de questões que, à partida, visam a manutenção e a melhora daquilo que se tem denominado cooperação transfronteiriça. Todavia, neste contexto de grande partilha de interesses e procura de um bem-estar comum, emerge, dentre os mais recônditos esconderijos que a fronteira ainda alberga, aquela velha lengalenga das assimetrias informativas. Ou melhor, que os media portugueses dedicam boa parte do seu espaço televisivo, radiofónico ou editorial às peripécias de “nuestros hermanos” enquanto, da parte espanhola, pouca ou nenhuma atenção se dá ao que acontece a “nuestros vecinos” doutro lado da raia.
Porém, algo está a mudar.
Longe de congressos, cimeiras ou debates peninsulares ao mais alto nível um novo olhar se estende pela pele de toiro. Um novo – e em muitos casos o primeiro – olhar à cultura portuguesa. Pois, para além dos consagrados embaixadores lusos, Mariza, Maria de Medeiros, Dulce Pontes ou até o próprio Quim Barreiros – lembremos aqui que A Cabritinha passa até no Carrusel Deportivo da SER –, outros novos e muito mais humildes diplomatas ganham terreno nos espaços informativos espanhóis.
OS FORCADOS
«Impresionantes pegas de los Forcados de Santa Eulália», «Los forcados Amadores de Santa Eulália realizaron dos extraordinarias pegas al tercero y al quinto» são alguns dos cabeçalhos que podemos ler hoje na imprensa especializada e não só. Porque o que se viu ontem no Coliseu de Atarfe (Granada) – em corrida televisionada pelo Canal Sur Andaluzia – não ficará, com certeza, nos anais da tauromaquia, mas sim na retina daqueles que tiveram a felicidade de o ver. Duas grandes pegas de caras protagonizadas pelo Grupo de Forcados Amadores de Santa Eulália, que empolgaram um público cansado dessa monótona festa brava de “charanga y pandereta” que dizia Machado. Duas grandes pegas que reflectem o espírito de entreajuda e abnegação duns jovens anónimos, de vidas simples que, de vez em quando, se juntam para pegar toiros em virtude de um não-sei-quê que alguns chamam amizade. Pois como alguém já disse: um grupo de forcados é, antes de mais, um grupo de amigos.
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sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

C2 - A poesia e o cão

1. Leia o texto com atenção e substitua as elementos em vermelho por palavras ou expressões sinónimas de forma a manter o sentido incial do texto.
Brás Garcia Mascarenhas nasceu na Vila de Avô, concelho de Oliveira do Hospital, em 1596. Foi estudar para Coimbra mas teve de fugir para Madrid perseguido pela justiça por ter cometido um crime. Viajou por vários países da Europa e fixou-se algum tempo no Brasil, regressando a Portugal na altura em que D. João IV é aclamado rei. Participou activamente nas lutas pela independência contra os espanhóis e, sendo acusado de alta traição, foi preso. Absolvido pelo rei devido à falsidade das acusações, termina os seus dias escrevendo a epopeia em vinte cantos e oitava rima "Viriato Trágico". Além desta obra, escreveu ainda "Ausências Brasílicas" e "Labirinto do Sentimento na morte do Sereníssimo Príncipe D. Duarte", actualmente desaparecidas. Morreu em 1656.
2. Leia estes versos retirados do Viriato Trágico.
Cão do pastor Viriato
Largo de espadoas, de olhos carrancudo,
Rasgada a bocca, orelhas derrubadas,
Ventas negras, focinho cabelludo,
Beyços cahidos, garras encrespadas,
Fornidos pés & mãos, corpo membrudo,
Secco nas ancas, gordo nas queyxadas.
Curvas unhas & dentes, rabo grosso,
Grosso & curto nos lombos & pescoço.
3. Defina os seguintes temos.
- Carrancudo.
- Ventas.
- Queyxadas.
- Ancas.
5. Podemos considerar o poema como uma descrição de uma raça canina. Qual? Conhece alguma outra raça canina portuguesa?
6. Relacione as características físicas do cão com a região de onde é natural.
7. Além da raça referida no texto, existe, no sul do país, outra raça de cães portugueses. Qual? Caracterize um exemplar tipo seguindo o padrão descritivo de Mascarenhas.
8. Redija um breve texto noticioso (150-200 palavras) sobre a morte de Viriato.
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1NA - A Linha de Elvas

1. Leia o texto com atenção.
Em Outubro de 1658, depois de ter obrigado os portugueses a terminarem o ataque a Badajoz, o exército espanhol, comandado por D. Luís de Haro, perseguiu o exército português, tendo atravessado a fronteira na Ribeira do Caia, dando início ao cerco que levaria à Batalha das Linhas de Elvas.
Tendo partido de Estremoz em 11 de Janeiro de 1659, o exército de socorro português chegou á Serra do Bispo, de onde se avista Elvas, em 13 de Janeiro. Apresentou-se face aos Murtais, entre o forte de Nossa Senhora da Graça e o forte de São Francisco, como que dando a entender que pretendiam atacar noutro local. Este estratagema surtiu efeito, pois D. Luís de Haro optou por manter a guarnição espanhola disseminada pelas linhas de cerco, e portanto a enfraquecer essas forças. O assalto português começou ao amanhecer cerca das sete horas, tendo apenas atingido as linhas espanholas pelas nove horas da manhã. A tropa espanhola apenas avistou os militares portugueses pelas oito horas, tendo assim ainda algum tempo para os defensores se organizarem.
Quebrada a linha de defesa, os portugueses começaram a penetrar pelas linhas adentro, isolando os fortins e iniciando o assalto a estes. A cavalaria espanhola posicionada na encosta do Forte de Nossa Senhora da Graça, com cerca de 700 cavaleiros, terá então investido sobre os portugueses, mas foi logo apanhada de flanco por uma força de cavalaria portuguesa saída da guarnição de Elvas, que embora menos numerosa, lhe causou alguma desorganização. Neste combate entrou também nesta altura uma força de cavalaria espanhola proveniente do quartel da Vergada que, carregando sobre a cavalaria portuguesa, esteve a ponto de a liquidar.
Contudo, a cavalaria da vanguarda portuguesa, que havia entretanto já penetrado nas linhas espanholas, veio em seu auxílio, de tal forma que, em conjunto com a cavalaria portuguesa da guarnição de Elvas, conseguiram ao fim de pouco tempo pôr em fuga toda a cavalaria espanhola para o Forte de Nossa Senhora da Graça e mesmo em direcção a terrenos distantes do campo de batalha. Por este motivo, a maior parte da cavalaria espanhola não se voltou a envolver nesta batalha.
Pelas 10 da manhã, o conjunto da força portuguesa havia já penetrado nas linhas espanholas. Iniciou-se então o ataque português aos diversos fortes e fortins existentes ao longo da linha de contravalação e de circunvalação, o que em todos os casos implicou lutas renhidas e extremamente difíceis. No final do dia 14 de Janeiro, estavam ainda em mãos dos espanhóis o Forte de Nossa Senhora da Graça e o quartel da Corte, onde se resguardaram as melhores tropas espanholas. O forte da Vergada fora entretanto abandonado pelos militares espanhóis, que o queimaram na sua retirada. No total, as forças espanholas tiveram cerca de 2,500 mortos, 4,000 prisioneiros, bem como 15,000 armas e 20 bocas de fogo capturadas, para além de outro material militar. As forças portuguesas tiveram cerca de 200 mortos, 600 feridos, ao que se deverá juntar cerca de 5,000 mortos provenientes do cerco de Elvas, nomeadamente pela peste.
Fonte: www.fundacao-aljubarrota.pt (adaptado)
2. Defina os seguintes termos.
- Estratagerma.
- Guarnição.
- Flanco.
3. Reescreva as seguintes frases utilizando sinônimos ou expressões equivalentes.
- Depois de ter obrigado os portugueses a terminarem o ataque a Badajoz, o exército espanhol perseguiu o exército português.
-Este estratagema surtiu efeito.
- Quebrada a linha de defesa, os portugueses começaram a penetrar pelas linhas adentro.
- Iniciou-se então o ataque português aos diversos fortes e fortins existentes ao longo da linha de contravalação e de circunvalação.
4. "As forças espanholas tiveram cerca de 2,500 mortos, 4,000 prisioneiros, bem como 15,000 armas e 20 bocas de fogo capturadas". O que são as bocas de fogo?
5. A palavra cabo designa uma gradaçao militar. Dê outros significados desta palavra e exemplifique com frases.
6. Redija um breve texto noticioso (150-200 palavras) sobre a Batalha das Linhas de Elvas.
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sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

1NB - Lenda da Serra da Estrela



1. Leia o texto com atenção.
Era uma vez um pastor pobre que vivia numa aldeia triste e tinha por única companhia um cão. Este pastor fitava o horizonte e o seu coração enchia-se, a pouco e pouco, da esperança de um dia viajar para além das montanhas que rodeavam a sua aldeia. Numa noite de luar em que o pastor olhava o céu estrelado, desceu até ele uma estrela pequenina com um rosto de criança que lhe falou do seu desejo. Estava ali por vontade de Deus, para guiar o pastor para onde este desejasse ir. A partir de então, a estrela nunca mais abandonou o pastor, sorrindo-lhe do céu noite após noite. Até que veio o dia em que o pastor tomou a decisão de partir e chamou a estrela. Os velhos da aldeia abanaram as suas sábias cabeças a tamanha loucura. O pastor partiu e caminhou, e caminhou durante intermináveis anos. O seu cão não aguentou a dura jornada e ficou pelo caminho, marcado por um sinal de pedra. O pastor chorou amargamente a morte do seu companheiro, mas continuou em busca do seu destino, envelhecendo junto com a estrela até que um dia chegaram ao seu destino: a serra mais alta, a que ficava mais perto do céu e ali ficaram juntos. Então, o rei da região mandou-lhe emissários com promessas de poder e fortuna em troca da estrela. Porém, o pastor respondeu-lhe que a estrela não era dele mas do céu e que nunca a abandonaria. Reza a lenda que ainda hoje, do cimo dos Montes Hermínios, é possível ver uma estrela que brilha mais do que as outras. Uma estrela que brilha de saudade e de amor por um pastor.
Fonte: www.milouskablog.com
2. Defina os seguintes termos.
- Fitar.
- Abanar.
- Luar.
- Rosto
3. Qual era o maior desejo do pastor?
4. Dê sinónimos da expressão: a pouco e pouco.
5.Explique brevemente a seguinte frase: Os velhos da aldeia abanaram as suas sábias cabeças a tamanha loucura.
6. Em que espaço geográfico se localiza a lenda? O que tem a ver com os Montes Hermínios?
7. Imagine que vai passar as férias do Carnaval naquela zona.
- Indique cinco peças de roupa que não podem faltar na sua mala.
- Refira cinco actividades que pode realizar ali.
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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Desde a cidade de Córdoba, a nossa colega Azucena Vega envia-nos esta mensagem de Natal. Obrigado amiga, desde aqui vos desejamos um Feliz Ano para a Argentina.


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